O
livro “Um jeito fácil de levar a vida”,
de Renato Meirelles e Ricardo Sodré, traz uma série de dicas para esse público
não ficar de bobeira quando se depara com situações a que não estava habituado,
como viajar de avião ou, simplesmente, pedir um vinho num jantar.
Um
fato recente me fez lembrar o livro de Meirelles, que é publicitário
e diretor do Instituto Data Popular.
Num domingo à tarde, decidir almoçar na Família
Mancini. Pensei, “vai ser uma fortuna”. Porém, ajoelhou tem que rezar e uma vez
na vida...
Pedimos um prato chamado Cordeiro com batatas e
brócolis. A bagatela custava 90 reais. Pelo cardápio, o prato servia 2 pessoas.
Mas, quando chegou a bandeja percebi que 5 pessoas poderiam comer a iguaria. Se
dividirmos por 5, cada prato custaria 18 reais, ou seja, mais barato que o Mc Donalds, mais barato que o self-service em que eu almoço todo dia,
apelidado carinhosamente de PC (pouca comida).
Isso não está no livro de Meirelles, que pratos
caros podem arregimentar os 300 de Sparta, nem o fato de que todas as pessoas saem
do restaurante com suas respectivas sacolas, levando o que sobrou da enorme
refeição produzida pelos glutões Mancini. E não importa a classe social, todos
vão para a casa levando arroz, batatas, brócolis, macarrão ao molho de alguma
coisa e se deliciam no jantar ou, como no meu caso, no almoço do dia seguinte.
Ou seja, é a inversão do ditado popular, aqui o caro sai barato demais.
Mas, é claro que não tem preço e é muito melhor a
comida de Dona Maria Isabel, porque só as mães sabem o verdadeiro tempero de
uma boa comida. E não compete com ela nem os Mancinis, nem as cantinas, nem
churrascarias, nem....
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