Nunca antes na história desse país um Presidente da República carregou tanto sentimento humano e brasileiro como Lula.
Pode ser pela sua origem humilde no sertão nordestino, mais especificamente Pernambuco. Pode ser por sua profissão de torneiro mecânico, que aflorou uma consciência política nas greves do ABC no final da década de 1970.
Lula - um presidente - um homem comum.
Ele sorri, brinca, chora, e se emociona como tantos outros brasileiros.
Quando a presidente Dilma diz para as meninas falarem aos pais que uma mulher pode chegar à Presidência, quase uma década antes Lula mostrou que é possível um nordestino pobre, trabalhador do "chão da fábrica", morador da periferia chegar ao posto mais alto da política brasileira.
Lula como tantos outros brasileiros também é torcedor de um time, quer dizer, é fanático por um time chamado Corinthians Paulista.
Jamais Lula deixou de mencionar o Timão em suas oratórias improvisadas, em suas metáforas.
E como narra o filme argentino "O Segredo de seus olhos", o homem pode mudar tudo, menos o seu sentimento por um time de futebol.
Hoje Lula não é mais Presidente do Brasil, não é mais torneiro mecânico, talvez tenha se tornado um paulista e não carregue tanta "nordestinidade". Mas sempre será corintiano. E esse sentimento por um time o aproxima do feirante, da dona de casa, do motorista de ônibus, do professor, do carteiro.... do brasileiro!
Depois de entregar a faixa presidencial para Dilma, ele se dirigiu a Base Aérea de Brasília e no embarque do avião da FAB, acompanhado de sua mulher Letícia, a banda tocava o hino do Timão.
Obs: Parece que eu escuto o Galvão Bueno narrando: Sai que é sua Luis Inácio!
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